Revista 4'33'' https://revista433.damus.musica.ar/index.php/principal <p><strong>Revista on line de investigación musical</strong></p> <p><strong>Departamento de Artes Musicales y Sonoras (DAMus)</strong></p> <p><strong>Universidad Nacional de las Artes (UNA)</strong></p> <p>Ciudad Autónoma de Buenos Aires, República Argentina</p> Dirección de Investigación del Departamento de Artes Musicales y Sonoras es-ES Revista 4'33'' 1852-429X Appalachian Spring: la alteridad negada https://revista433.damus.musica.ar/index.php/principal/article/view/92 <p>En 1958, Martha Graham realiza la versión video-gráfica de <em>Appalachian Spring</em>, un ballet cuyo argumento retrata el casamiento de una pareja de pioneros norteamericanos en los montes Apalaches a principios del siglo XIX. A través de un número de decisiones estéticas, la obra da cuenta de una construcción de la ruralidad muy delineada. En este trabajo, realizo un análisis semiótico de esa ruralidad utilizando las definiciones de <em>género</em> y <em>estilo</em> de Steinberg, los conceptos de <em>intertextualidad</em> y <em>architextualidad</em> de Genette, el modelo de la <em>semiosis</em> de Peirce, las nociones de <em>condiciones de producción</em> propuestas por Verón, y la teoría del <em>universo del discurso</em> elaborada por Kerbrat-Orecchioni. Este análisis encuentra en la obra de Graham una construcción de una ruralidad étnica e idiosincráticamente homogénea, caucásica, eurocéntrica y cristiana.</p> Augusto Monk Derechos de autor 2022 Revista 4'33'' 2022-09-26 2022-09-26 22 El modo dórico en la música de Gustavo “Cuchi” Leguizamón https://revista433.damus.musica.ar/index.php/principal/article/view/93 <p>En este trabajo expondremos en toda su extensión (en cada pieza donde aparezca) la presencia del modo dórico en la obra de Gustavo "Cuchi" Leguizamón y analizaremos en profundidad las singularidades de cada caso. A su vez, en este recorrido iremos cotejando lo encontrado con los usos que del modo se han hecho al interior del folclore argentino, en el periodo de la práctica común y en las estéticas compositivas de las músicas académicas contemporáneas.</p> Santiago Roger Godoy Derechos de autor 2022 Revista 4'33'' 2022-09-26 2022-09-26 22 Sobre Vestigios, por el Ensamble Música Poética https://revista433.damus.musica.ar/index.php/principal/article/view/102 <p><em>Vestigios</em>. Ensamble Música Poética: Gabriel Pérsico (flautas), Joëlle Perdaens (violín barroco), María Jesús Olóndriz (violoncello barroco), María de Lourdes Cutolo (clavecín, espineta), Sebastián Strauchler (tiorba).</p> <p>Ensamble de flautas traveseras barrocas: Gabriel Pérsico (1 a 4 y dirección), Gabriela Galván (1 a 4), Elizabeth Magazián, Carlos Polizzotto, Daniela Bonfanti, Matías Espinosa, Aníbal Domínguez (4)</p> <p>Obras de: Joseph-Bodin de Boismortier, Mario Allende, Luis Mucillo y Jean-Féry Rebel.</p> <p>PRODAMus (UNA)</p> <p>2022</p> Pablo Gianera Derechos de autor 2022 Revista 4'33'' 2022-09-26 2022-09-26 22 A ênfase harmônica em detrimento do contraponto gerado pelos instrumentos de cordas dedilhadas https://revista433.damus.musica.ar/index.php/principal/article/view/103 <p>Com o passar do tempo, outro viés histórico vem surgindo sobre a superfície dos limites Renascimento/ Barroco, um viés que fala da importância do papel desempenhado pelas cordas dedilhadas na história da música, que por sua vez desprende-se desses limites estilísticos. Esse viés historiográfico vem sendo trazido à baila, com maior propriedade, principalmente por aqueles que estão em contato direto com esses instrumentos, em seu sentido prático, mas também por autores como Christensen (1992) que, mesmo não atuando como instrumentista, debruça-se sobre esses instrumentos. Nesse mesmo caminho procuramos trazer uma parte dessa história vista a partir das limitações instrumentais, seja comentando alguns autores ou analisando o próprio repertório de época, o que possibilita não só outra leitura do tempo histórico, como também das personagens protagonizadas pelas cordas dedilhadas. Ir para além das limitações datadas de 1600, 1750, entre outros, é perceber que a história se constitui como elemento vivo.</p> Alexandre Ribeiro Joabe Guilherme Derechos de autor 2022 Revista 4'33'' 2022-09-26 2022-09-26 22 Índice y Editorial https://revista433.damus.musica.ar/index.php/principal/article/view/91 Gabriel Pérsico Derechos de autor 2022 Revista 4'33'' 2022-09-26 2022-09-26 22 Estudos de retórica musical do século XVIII: um levantamento das traduções de fontes primárias no Brasil https://revista433.damus.musica.ar/index.php/principal/article/view/94 <p>A tradução de fontes primárias para a língua portuguesa tem proporcionado, ao meio artístico e acadêmico brasileiro, novas linhas de pensamento tanto para a performance historicamente orientada quanto para a musicologia. Este artigo busca evidenciar os estudos produzidos no Brasil, que fornecem traduções de tratados e outros textos setecentistas que abordam questões de retórica musical. Com um método exploratório, realizou-se um levantamento da literatura de fontes primárias disponíveis em português, buscando publicações em bases de dados digitais - repositórios de teses e dissertações -, revistas acadêmicas e livros. Obteve-se um <em>corpus</em> de 19 produções brasileiras que disponibilizam a tradução de 24 fontes primárias do século XVIII em música, com recorte temporal entre 2001 e 2019. Constituído de obras completas ou traduções parciais, este material contempla um escopo histórico-cultural amplo do pensamento retórico no ocidente europeu: textos publicados originalmente em língua francesa (Marais, Raguenet, J. Hotteterre, Quantz, Rousseau, Le Blanc), alemã (Mattheson, Marpurg, Quantz, C. P. E. Bach, W. A. Mozart, L. Mozart), italiana (Marcello, Tosi, Mancini) e inglesa (Geminiani).&nbsp; Foram investigados, também, os critérios tradutológicos adotados pelos(as) pesquisadores(as), a fim de se obter um entendimento específico do conteúdo de cada material. Embora concluído ainda parcialmente, o levantamento bibliográfico já possibilita avaliar aspectos relevantes, fomentando uma discussão acerca da retórica musical setecentista sob a ótica de um corpo intelectual que vem desenvolvendo a tradução de fontes primárias em música no contexto brasileiro.</p> Luciana Gifoni Derechos de autor 2022 Revista 4'33'' 2022-09-26 2022-09-26 22 A actio na música instrumental setecentista: nuances de tons e variedade rítmica de acordo com preceptivas de Quantz e Mattheson https://revista433.damus.musica.ar/index.php/principal/article/view/95 <p>Este trabalho se concentra na investigação da noção de <em>actio</em> na música instrumental setecentista a partir das preceptivas de Quantz (1752) e Mattheson (1739). Nesses tratados é possível observar a relação entre a <em>atuação </em>do orador e do cantor/instrumentista. Segundo esses autores, o discurso – verbal ou musical - é completado pela <em>ação</em>, havendo certa liberdade para a representação segundo a sensibilidade e o bom gosto. Quantz descreve as qualidades esperadas no proferimento do discurso que evitam a monotonia, dentre as quais destacamos as mais úteis para a música instrumental: as nuances <em>de tons e intensidade do som; e a variedade rítmica</em>. A importância dessa variedade no momento da ação pode ser observada em diferentes passagens no tratado de Quantz, como quando ele menciona as notas <em>lentas </em>e <em>cantábiles </em>que intercalam as <em>passagien</em> dos <em>allegros</em>; e quando ele discorre sobre o acompanhamento do <em>solo</em> - que deve favorecer a liberdade do solista para <em>ousar e variar o tempo</em>. Mattheson também faz referência à liberdade de tempo quando escreve que o instrumentista deve assumir um <em>estilo de canto flexível</em> nos <em>adágios</em> ao invés de um tempo exato; e também quando menciona o estilo livre das fantasias. A variedade de <em>tons </em>(da voz ou do som) é detalhadamente indicada e exemplificada por Quantz no capítulo dedicado aos movimentos lentos, onde ele defende o uso de<em> forte/fraco</em> além de <em>crescendo/decrescendo,</em> a fim de variar o proferimento do discurso musical alternando <em>luz e sombra – </em>assunto também destacado por Mattheson, para quem os <em>poemas sonoros</em> são <em>pinturas musicais</em> onde a palavra é como o desenho e os <em>sons</em> como as <em>cores.</em></p> Noara Paoliello Derechos de autor 2022 Revista 4'33'' 2022-09-26 2022-09-26 22 O Paragone em Das Neu-eröffnete orchestre (1713) de Johann Mattheson https://revista433.damus.musica.ar/index.php/principal/article/view/96 <p>Esta comunicação tem por objetivo a apresentação do paragone – a comparação entre pintura e música – realizada por Johann Mattheson em sua obra <em>Das neu-eröffnete Orchestre</em> (1713). Não obstante a obra supracitada pertencer ao século XVIII, a comparação estabelecida por ele alinha-se a0 legado clássico, referindo-se a uma tradição que surge na Antiguidade grega e chega ao século XVII, tendo como finalidade a disputa acerca da hierarquia entre as artes. Veremos que o paragone apresentado por Mattheson utiliza lugares-comuns extraídos de retóricas gregas que serviram como modelo para escritos de louvor, e que figuram em textos escolares, como os <em>progymnasmata</em> de Hermógenes, que tiveram ampla circulação nas escolas reformadas. Finalmente, apresentaremos, de modo resumido, os nove tópicos usados por Mattheson, ao argumentar pela superioridade da música em relação às artes plásticas.</p> Stéfano Paschoal Mônica Lucas Derechos de autor 2022 Revista 4'33'' 2022-09-26 2022-09-26 22 A supressão do quinte de violon da orquestra da Ópera de Paris e suas implicações nas revisões de coros de J.-B. Lully no século XVIII https://revista433.damus.musica.ar/index.php/principal/article/view/97 <p>Neste texto discutimos a influência dos novos cânones orquestrais da Ópera de Paris no repertório de J.-B. Lully, revisto por F. Rébel e F. Francoeur em meados de 1750-60. Centrando nossa discussão nas <em>parties de remplissage, </em>propomos que a definição dos modelos orquestrais dependia das práticas composicionais, e não apenas da constituição física do ensemble. Dessa forma, observamos a coexistência de modelos orquestrais em um mesmo repertório, equilibrados entre a tradição e a inovação. Por meio dos coros de <em>Armide</em>, de Lully (1686), revistos por Francoeur (1761), demonstramos que dentre as alterações da orquestra no século XVIII estão a reorganização das partes intermediárias, a criação de lacunas sonoras e a modificação da estrutura e sonoridade gerais.</p> Matheus Theodorovitz Prust Derechos de autor 2022 Revista 4'33'' 2022-09-26 2022-09-26 22 Puritas et Perspicuitas: As virtudes da clareza e da precisão linguística na música barroca italiana https://revista433.damus.musica.ar/index.php/principal/article/view/98 <p>A busca por um discurso musical convincente era o objetivo dos compositores barrocos; dessa maneira, eles emularam princípios encontrados em tratados clássicos sobre retórica. Das cinco partes desses tratados, podemos destacar a <em>Elocutio</em> e suas quatro virtudes elocutivas. Dentre elas, a <em>Puritas</em> e a <em>Perspicuitas</em> são as menos abordadas, porém são estruturais para a construção de qualquer discurso eloquente. Tendo isso em vista, este artigo visa articular fontes primárias sobre retórica com a visão de tratados sobre música barroca, principalmente a música instrumental italiana do século XVIII.</p> Roger Lins de Albuquerque Gomes Ribeiro Derechos de autor 2022 Revista 4'33'' 2022-09-26 2022-09-26 22 A realização do baixo contínuo no violoncelo: possibilidades e um estudo de caso em Vivaldi https://revista433.damus.musica.ar/index.php/principal/article/view/99 <p>O violoncelo é um instrumento íntima e reconhecidamente ligado à prática do baixo contínuo, empregado na execução das linhas escritas de baixo, enquanto instrumentos de característica harmônica realizam o contraponto notado pelas cifras. Entretanto, um considerável número de evidências aponta que ele possa ter tido um papel mais amplo na Música Barroca, podendo ocupar inclusive sozinho o lugar de instrumento do baixo contínuo nos mais diferentes contextos. Desse modo, iremos avaliar tais evidências com o intuito de descrever as visões históricas e as possibilidades para a ampliação dessa prática no instrumento, consultando também pesquisas atuais que mencionem tal questão. Em posse de tais direções metodológicas, iremos propor um estudo de caso em que tais princípios serão aplicados na realização do baixo da <em>Sonata para violoncelo em Mi menor</em>, RV 40, de Antonio Vivaldi.</p> William Teixeira André Micheletti Derechos de autor 2022 Revista 4'33'' 2022-09-26 2022-09-26 22 A música em emblemas selecionados de Andrea Alciato https://revista433.damus.musica.ar/index.php/principal/article/view/100 <p>O objetivo deste artigo foi pesquisar, traduzir e explicar emblemas selecionados com temática musical contidos no <em>Livro de Emblemas</em> de Andrea Alciato, publicado em 1531. Buscamos selecionar ao menos duas imagens ilustrativas dos emblemas. Restauramos as gravuras e anotamos as fontes abaixo de cada exemplo. Optamos por uma tradução com esquema rímico tomando como base aquela realizada por Bernardino Daza Pinciano, <em>Los Emblemas de Alciato traducidos en rhimas españolas</em>. Lyon: Guilielmo Rovillio, 1549. Ao adaptar a tradução para o português, tivemos em mente o original latino para não causar afastamento da fonte original. Para os comentários buscamos localizar as fontes ou, ao menos, a motivação primária de Alciato para a criação dos epigramas; tecemos alguns comentários e elaboramos algumas notas explicativas. A pesquisa iconográfica e os comentários foram feitos por Carin Zwilling, e a tradução foi realizada por Leonel Maciel Filho.</p> Leonel Maciel Filho Carin Zwilling Derechos de autor 2022 Revista 4'33'' 2022-09-26 2022-09-26 22 404: Not Found